sábado, 7 de agosto de 2010

No Brasil



Com a obtenção de ótimos resultados no campo financeiro, decidiu fazer uma viagem à Espanha, quando o Banco Pattbertg abre falência. Deste acontecimento nasceu um plano que promove sua vinda ao Brasil em fins de 1929. Decidiu viajar para Porto Alegre para o que juntou recursos necessários – Novas oportunidades se lhe oferecem. Paisagens antes nunca vistas, como as do sertão Rio-grandense, seus pinheirais, uma rusticidade campestre diferente da européia, influenciaram seus trabalhos. Em Porto Alegre, dentre vários retratos de pessoas da sociedade, salientam-se os do então Governador Getúlio Vargas, General Flores da Cunha e Prefeito Alberto Lins.


Contraindo núpcias em 1931, resolveu conhecer com mais detalhe o interior Rio-grandense, tendo produzido uma série de trabalhos que expressam o contraste harmonioso do gaucho e da natureza, e que o dispuseram a organizar uma exposição na Capital, que poucos dias durou, devido ao interesse despertado e a aquisição de todos os trabalhos.


Em 1936 voltou, já com esposa e filho, numa rápida viagem a Alemanha. A escassez do tempo o limitou a retratar algumas pessoas e vender trabalhos realizados no Brasil. No mesmo ano retorna, desta vez se localizando no Rio de Janeiro. Ali encontrou sonhada paisagem a atmosfera tropical, contornada por belezas naturais extasiantes e coroada pelas viçosas palmeiras. Esta atração natural forma uma nova influencia em seu ser absorvendo-o, não só no campo da arte, como também o integrando, cada vez mais, nos costumes do pais. Tornou-se um apaixonado pela Pintura Paisagística.


Além de representado e premiado no Salão Nacional de Belas Artes foi convidado pelo Centro de Intercambio Cultural Brasil Alemanha para remeter uma coleção de trabalhos que percorreram os principais centros culturais da Alemanha.


Sobreveio a guerra, que reflete com certo negativismo em sua produção.


No após-guerra inicia-se a fase que chama de ”atual” em que surgiram os retratos de Marechal Candido Rondon, Embaixador Alemão Dr. Oellers, e entre os particulares, lembra-se com carinho do retrato de Frei Mansueto Kohn, que ilustra o livro “Literatura Germânica, do referido Frei. Cite-se, ainda, o retrato do Dr. Magalhães, reitor da Universidade do Brasil, já falecido.










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